sábado, 10 de novembro de 2018
A INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA NA ALFABETIZAÇÃO
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A INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA NA ALFABETIZAÇÃO |
O aluno tem direito ao acesso às tecnologias na escola: "A sólida base teórica sobre informática educativa no Brasil existente em 1989 possibilitou ao MEC instituir, através da Portaria Ministerial nº 549/89, o Programa Nacional de Informática na Educação - PRONINFE, com o objetivo de desenvolver a informática educativa no Brasil, através de atividades e projetos articulados e convergentes, apoiados em fundamentação pedagógica sólida e atualizada, de modo a assegurar a unidade política, técnica e científica imprescindível ao êxito dos esforços e investimentos envolvidos". Assim, a escola cumpre duplamente seu papel: ensina e educa, educando para um mundo no qual a tecnologia é não só necessária, mas também essencial.
A alfabetização é um momento fantástico de descoberta do mundo para as crianças. Nesse período, somar recursos digitais às aulas ajuda a tornar o ambiente interativo, lúdico e também muito atrativo. Os jogos digitais têm um papel fundamental durante o processo de alfabetização. Ao mesmo tempo em que eles conseguem desenvolver a concentração, o raciocínio lógico e a colaboração entre as crianças, incentivam a leitura e a escrita. O ato de jogar exige uma movimentação mental e, em muitos momentos, a criança tem que colocar em prática o aprendizado adquirido para avançar pelas fases, testando hipóteses, explorando sua espontaneidade e criatividade.
São muitos os benefícios trazidos pelos recursos tecnológicos à educação, contudo, é preciso que o professor conheça as ferramentas que tem à sua disposição se quiser que o aprendizado aconteça de fato. O uso das tecnologias nas escolas está além de disponibilizar tais recursos, ele implica aliar método e metodologia na busca de um ensino mais interativo.
Com o bom uso da tecnologia, aliado com outros recursos, a criança tem mais uma possibilidade de entrar em contato com os desafios dessa fase. No entanto, os recursos tecnológicos não são a salvação para o déficit do conhecimento em leitura e escrita, porém, com a ajuda deles ocorrem práticas que levam à alfabetização afirma Emília Ferreiro.
O professor antigamente só podia contar com o quadro negro e o giz como ferramentas de trabalho e com a obrigação de vencer os livros didáticos que trazia conteúdos pré-determinados pelo governo vigente. Hoje em dia vivemos em um mundo digital e globalizado temos a oportunidade de ter uma educação mais crítica, participativa e comunicativa. O aluno tem contato com muitas informações e cabe ao professor filtrar essas informações e utilizá-las na sala de aula.
O aprender por aprender já não existe, hoje os alunos precisam saber para quê e por que precisam saber determinado assunto, no que lhe será útil, com isso a utilização de meios tecnológicos ajudam o professor a passar a ideia principal do conteúdo e prender a atenção do aluno, facilitando essa aprendizagem. Aulas modernizadas pelo uso de recursos tecnológicos têm vida longa e podem ser adaptadas para vários tipos de alunos, para diferentes faixas etárias e diversos níveis de aprendizado. O trabalho acaba tendo um retorno muito mais eficaz.
MÉTODO CONSTRUTIVISTA
MÉTODO CONSTRUTIVISTA
O método instiga a curiosidade,pois faz o aluno a encontrar as respostas à partir de seus próprios conhecimentos e de sua interação com os colegas e a realidade.Tem um ótimo benefício de desenvolver o raciocínio.
O professor tem que buscar de alguma forma ou de outra atrair a atenção do aluno,tem que despertar nele a vontade de aprender e que ele possa continuar aprendendo,ter planejamento,usar vários métodos além de equipamentos audiovisuais para que ele não desfoque,seria essencial para o sucesso das aulas.
DIFERENÇA ENTRE O ENSINO TRADICIONAL E O CONSTRUTIVISTA NAS ESCOLAS
Na escola tradicional = professor seria a figura central que ensina e o aluno absorve o conteúdo. Alunos não podem questionar o professor. A avaliação mede o conhecimento que o aluno absorveu nas aulas.
Na escola construtivista = professor não é o único que possui conhecimento,estudante constrói conhecimento através de hipóteses e resolve os problemas.O objetivo é que o aluno adquire autonomia.As disciplinas aproximam mais os alunos.Idéia central é acabar com as provas.
O PAPEL DA FAMÍLIA NA ALFABETIZAÇÃO DAS CRIANÇAS
O PAPEL DA FAMÍLIA NA ALFABETIZAÇÃO DAS CRIANÇAS
As crianças quando chegam na escola para iniciar o processo de alfabetização trazem consigo diversos tipos de conhecimentos adquiridos no ambiente familiar,é através deste convívio que são transmitidos valores, crenças ,costumes, cultura, entre outras características que formam uma personalidade e a escola e os profissionais que a integram devem estar preparados para lidar com estas diferenças.
A escola tem como dever proporcionar condições para o desenvolvimento mental físico, cognitivo, emocional e social da criança, ensinar a arte de ler e escrever.A família tem a função de educar, estabelecer condutas ,normas e acompanhar o desenvolvimento dessas crianças no processo de alfabetização.Sendo assim é de suma importância para o desenvolvimento e aprendizagem da criança a interação entre família e escola,porém nem sempre essa é uma realidade vivenciada nas instituições escolares.
Muitas vezes os responsáveis pelas crianças transferem ao professor e a escola os deveres que não lhes conferem,não acompanham o desenvolvimento dos filhos, não vão às reuniões escolares, não auxiliam nos deveres de casa , nem sequer olham as atividades dos pequenos ,não demonstram nenhum interesse por eles, não acompanham essas crianças no processo da leitura e da escrita.Outro fator que dificulta esse o processo da aprendizagem é justamente que muitas dessas crianças não possuem sequer uma estrutura familiar, o que encontramos nas salas de aula são relatos de pais separados ou de brigas frequentes, crianças que são educadas por terceiros e abandonadas pelos pais, ou então vivem num ambiente que o uso de drogas e o alcoolismo é frequente e dito como normal.É notável nas crianças quando elas não possuem uma estrutura familiar que influenciam esse processo de aprendizagem, pois elas se sentem desmotivadas.Já aquelas crianças que possuem um ambiente estimulador em casa possuem maior facilidade de adquirir novos conhecimentos.
Dessa forma o papel da família é indispensável para o desenvolvimento cognitivo dessas crianças que são inseridas na escola para o processo de alfabetização, é necessário que as pessoas de seu convívio estimulem, inclusive através do exemplo,leiam para essas crianças, brinquem,desenhe,converse, participe da vida escolar e preocupe-se com o futuro das mesmas.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, mais conhecidos como PCN, é uma coleção de documentos que compõem a grade curricular de uma instituição educativa.
Os PCNs não constituem uma imposição de conteúdos a serem ministrados nas escolas, mas são propostas nas quais as Secretarias e as unidades escolares poderão se basear para elaborar seus próprios planos de ensino. O documento é uma orientação quanto ao cotidiano escolar, os principais conteúdos que devem ser trabalhados, a fim de dar subsídios aos educadores, para que suas práticas pedagógicas sejam da melhor qualidade.
Em sua abordagem, os parâmetros curriculares nacionais definem que os currículos e conteúdos não podem ser trabalhados apenas como transmissão de conhecimentos, mas que as práticas docentes devem encaminhar os alunos rumo à aprendizagem.
Os PCNs estão divididos a fim de facilitar o trabalho da instituição, principalmente na elaboração do seu Projeto Político Pedagógico. São seis volumes que apresentam as áreas do conhecimento, como: língua portuguesa, matemática, ciências naturais, história, geografia, arte e educação física.
Outros três volumes trazem elementos que compõem os temas transversais. O primeiro deles explica e justifica o porquê de se trabalhar com temas transversais, além de trazer uma abordagem sobre ética. No segundo volume os assuntos abordados tratam de pluralidade cultural e orientação sexual; e o terceiro volume aborda meio ambiente e saúde.
Os PCNs podem ser facilmente encontrados, estando divididos para o Ensino Fundamental 1, do 1º ao 5º ano, e o documento para o Ensino Fundamental 2, do 6º ao 9º ano.
Outros três volumes trazem elementos que compõem os temas transversais. O primeiro deles explica e justifica o porquê de se trabalhar com temas transversais, além de trazer uma abordagem sobre ética. No segundo volume os assuntos abordados tratam de pluralidade cultural e orientação sexual; e o terceiro volume aborda meio ambiente e saúde.
Os PCNs podem ser facilmente encontrados, estando divididos para o Ensino Fundamental 1, do 1º ao 5º ano, e o documento para o Ensino Fundamental 2, do 6º ao 9º ano.
Os PCS, tem em vista, onde a instituição de educação infantil deve tornar acessível a todas as crianças que a frequentam, indiscriminadamente, elementos da cultura que enriquecem o seu desenvolvimento e inserção social. Da qual tem papel socializador, propiciando o desenvolvimento da identidade das crianças, por meio de aprendizagens diversificadas, realizadas em situações de interação.
Na escola de educação infantil, pode-se oferecer às crianças condições para as aprendizagens que ocorrem nas brincadeiras e aquelas advindas de situações pedagógicas intencionais ou aprendizagens orientadas pelos adultos.
É importante ressaltar, porém, que essas aprendizagens, de natureza diversa, ocorrem de maneira integrada no processo de desenvolvimento infantil.
Na escola de educação infantil, pode-se oferecer às crianças condições para as aprendizagens que ocorrem nas brincadeiras e aquelas advindas de situações pedagógicas intencionais ou aprendizagens orientadas pelos adultos.
É importante ressaltar, porém, que essas aprendizagens, de natureza diversa, ocorrem de maneira integrada no processo de desenvolvimento infantil.
Os Parâmetros curriculares nacionais na educação infantil possui alguns princípios, que são eles:
- O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas etc;
- o direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil;
- a socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma;
- o atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade.
Os PCN, como uma proposta inovadora e abrangente, expressam o empenho em criar novos laços entre ensino e sociedade e apresentar ideias do "que se quer ensinar", "como se quer ensinar" e "para que se quer ensinar". Os PCN não são uma coleção de regras e sim, uma estrutura para a transformação de objetivos, conteúdo e didática do ensino.
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